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Quase de férias.
Felizmente, estou com meu último grande projeto (do ano provavelmente).
Pretendo agora focar um pouco na escrita, colocar um pouco mais da minha alma no que deveria já ter colocado.
Uma amiga disse que colocamos sempre nossos esforços nas coisas que não são nossos sonhos e normalmente é por conta de dinheiro.
Ela tem razão. Tenho feito muito isso. Sempre deixando de lado uma coisa que sempre amei fazer.
Nesses dias enquanto tento ao máximo finalizar tudo antes do início de agosto, fico torcendo para vir chuva. Tenho essa noção distorcida de tempo, e na minha cabeça os dias chuvosos costumam durar mais.
Queria muito que o dia durasse mais, para finalizar tudo de vez. E nem é por falta de organização. Estou usando o Notion. Estou usando o pomodoro. Estou anotando no papel.
Estou acordando cedo.
Estou organizado. Para você ter uma ideia de como o projeto é grande. Ou eu só esteja cansado demais para notar que o tempo está normal.
Recentemente dei uma aula de escrita, e senti que isso mexeu comigo de uma maneira diferente. Quando mais novo, contar histórias sempre foi um jeito de sobreviver a minha introspecção e timidez. Quando estava quase adulto me imaginei ensinando isso.
Sentando na frente de uma plateia e contando para ela como seria a forma mais prática de contar uma boa história. Nesse sonho, eu consigo falar muito bem, não travo, respiro como o professor de oratória pediu.
Ele disse para eu morder o dedo mindinho e ler um texto. Isso vai me ajudar na forma de pronunciar as coisas.
Depois de muito tempo, ainda com esse sonho na minha cabeça, ele se realizou num momento de cansaço. Num momento que nem me lembro bem o que é ser escritor.
Num momento em que não escrevo nem mensagens no smartphone.
As pessoas perguntam se ainda lançarei outro livro. Perguntam se tenho planos para um workshop.
De verdade, eu só queria escrever. Em silêncio. Quieto. Uma história da minha caixinha de ideias que venho anotando a meses.
Sentar, sem música, sentar olhar para a folha em branco e deixar as coisas acontecerem.
Detesto romantizar as coisas. No entanto, era isso que eu queria. Por um dia todinho. Por uma semana todinha. Por um mês todinho.
Queria ganhar por isso. Para contar história.
No fim, quando acordo desse sonho, tenho alguns projetos para finalizar, agradeço a Deus por continuar com ótimos clientes, meses atrás, eu estava estudando feito louco para chegar onde estou.
Meses atrás enquanto estudava, eu pensava:
“Só queria estar escrevendo”
na fila de livros
os links abaixo são de afiliados, caso compre a moura nius irá receber uma porcentagem que irá apoiar o projeto.
Coisas Frágeis 2 , Neil Gaiman
Esse mês estou comprando alguns livros de contos. Quero estudar e entender como criar boas e rápidas histórias. Ou seja, logo mais nasce outra coletânea.
Um dos livros que estou lendo, é o Coisas frágeis 2 do Neil Gaiman.
O Neil é um sujeito que sabe brincar com as palavras e com todos os tipos de gêneros literários. Suas histórias, mesmo que aparentem ser meio entendiantes, nos carregam para uma aventura que com toda certeza vai nos prender.
E é uma das coisas que quero fazer.
para ouvir rapidin
Não sei se sabe, mas sou co-host num podcast sobre escrita super curtinho, ele ainda está passando por mudanças, no entanto, vale super a pena dar uma passadinha lá.
coisas legais por aí
Uma revista que participei tempos atrás.
Uma fotinho minha dando aula no curso do dimi.
Publi
Que tal fazer um cursinho online?
Conheci a skill share em um desses canais de youtube e fui ver qual era a boa.
E tenho que dizer que fiquei surpreso demais. Uma plataforma cheia de cursos de diversos assuntos, desde escrita, ilustração design e até mesmo culinária.
O melhor de tudo, é a assinatura ser única, ou seja, você assina para fazer qualquer curso, não precisa ficar comprando eles separadamente.
E claro que tem o mês grátis para teste, contudo, a assinatura é super baratinha e vale super a pena.
Clicando aqui você ganha um mês gratuito para experimentar.
uma boa história
Que tal você que está lendo, me mandar um e-mail, ou uma mensagem com uma ideia de história. Uma frase curta e bacana que eu possa desenvolver nesta sessão.
Óbvio que será uma história bem curtinha, mas será divertido receber isso de você.
E aí, topa?
Hoje temos o prazer de receber aqui na nius, a pessoa que me ajudou a ter coragem de escrever não-ficção e ir para as redes sociais escrever. Talvez a nius não existiria se não fosse uma mentoria que fiz a 84 anos.
Um sujeito que sempre que falo dele me gabo dizendo que sou amigo de um repórter famoso.
Além de repórter um grande escritor de crônicas, conteúdos e dono de uma das melhores newsletters (newsletteres;? newslettes? newslettereses?) da internet.
Esdras Pereira
N: como paga as contas?
C: nos últimos meses, com alguns corres de comunicação e escrita. e também confesso que o seguro-desemprego do meu último trabalho CLT, na TV, vem me ajudando a sobreviver. mandem freelas e trampos, é nois.
N: o que mais gosta de fazer?
C: uma infinidade de coisas: desde sair correndo feito um Murakami até tentar observar o invisível da vida que passa batido a muita gente.
N: o que faria se não precisasse ter dinheiro?
C: viajaria esse mundão sem porteira contando histórias por meio dos meus textos.
N: qual foi o último livro que leu?
C: Ostra Feliz Não Faz Pérola, do Rubem Alves, uma obra singela demais. Rubem é uma das preciosidades que o Brasil teve a honra de conhecer.
N: o que você gostava de fazer quando criança?
C: jogar bola até que as pernas dissessem chega.
N: uma comida.
C: o arroz com frango da minha vó Nair, e a macarronada da minha vó Lúcia (que infelizmente já nos deixou). desculpa, niusa, ultrapassei o 'UMA' comida.
N: uma música.
C: atualmente viciadíssimo em 'Amor de Índio', do Gabriel Sater. tenho vontade de chorar toda vez que ouço. me emociono fácil com ela.
N: um artigo/conto, só joga o link.
C: o que vale a pena de verdade?
N: um sonho.
C: conhecer mais lugares, acumular mais experiências inesquecíveis.
N: uma coisa aleatória que você poderia falar aleatoriamente para combinar com a nius.
C: hidrate-se o máximo que puder e passe protetor solar sempre, antes que seja tarde demais
N: um conselho.
C: não dê tanta atenção aos "conselhos" de quem pouco sabe por onde seus sapatos já passaram
N: mande um beijo para alguém.
C: um beijo especial à minha mãe, que faz 50 anos nesta sexta, 29 de julho ❤️
E esse foi mais um Dê frente com a Niusa. Siga o Esdras e acompanhe seu incrível trabalho, não deixe de se inscrever na newsletter dele para ler toda semana uma boa história.
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Amei o texto.